A cantora Angela Maria, que faleceu em setembro de 2018 aos 89 anos, deixou um testamento que está gerando conflitos entre seu viúvo e seus filhos adotivos. Segundo informações, metade dos bens foram deixados para o marido e a outra metade para os filhos, no entanto, somente as três filhas estão envolvidas na disputa, enquanto o filho está ao lado do viúvo.
As herdeiras acusam o marido de Angela Maria de ocultar os bens da falecida e também de tê-las impedido de se encontrar com a mãe durante sua vida. Elas afirmam que a casa avaliada em R$ 1,8 milhão, atualmente ocupada pelo viúvo, estava em risco de ser leiloada devido a atrasos no pagamento do IPTU, mas elas quitaram as dívidas para evitar a perda do imóvel.
O viúvo, por sua vez, afirma que o pagamento atrasado do IPTU foi uma estratégia dos advogados das filhas para complicar o inventário. Ele alega que atrasou algumas parcelas durante um momento difícil, mas que está com tudo em dia agora. Sobre as acusações de ocultar bens, ele diz que tudo foi levado em assaltos distintos.
Daniel D’Angelo também responde às alegações de que teria impedido as visitas das filhas à mãe, afirmando que era um desejo da própria Angela Maria. Um boletim de ocorrência registrado pela cantora contra duas de suas filhas foi divulgado pela imprensa, onde ela relata ter sido constrangida por 10 anos, pois elas queriam que ela vendesse a casa para dividir os lucros.
Daniel e Angela Maria foram juntos por 41 anos e ele foi nomeado inventariante do testamento da cantora. A situação ainda é objeto de disputa entre o viúvo e as filhas adotivas, com acusações mutuas sendo feitas e a necessidade de resolver a questão por meio legal.