Um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo, conhecido como Vida Loka, foi condenado a mais de 70 anos de prisão devido à sua alta periculosidade. Ele era braço direito de Marcola e tenta atualmente assumir o controle da organização criminosa junto com outros dissidentes como Tiriça e Andinho, acusando Marcola de atuar como delator.
Vida Loka entrou na facção com a aprovação de Marcola e se tornou um dos homens de confiança designado para a Sintonia Final Geral do PCC. Suas responsabilidades incluíam transmitir ordens de Marcola para outros membros e gerenciar a Sintonia dos Gravatas, composta por advogados ligados à facção, além de uma célula responsável por identificar autoridades para planejar ataques.
O criminoso, apelidado de “General” no PCC, é considerado altamente perigoso e já passou por várias penitenciárias federais. Ele possui um extenso histórico criminal, incluindo envolvimento em crimes como latrocínio, tortura, roubo, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, inclusive ordenando assassinatos de rivais estando já preso.
O Ministério Público de São Paulo emitiu recentemente um parecer favorável à renovação da permanência de Vida Loka no sistema prisional mais rígido, destacando seu perfil radical, atividade de comando e poderes de mando. O conflito interno no PCC, desencadeado por um diálogo entre Marcola e policiais em Porto Velho, tem gerado rachas na cúpula da organização, com dissidentes como Tiriça e outros chefões se opondo a Marcola.
O promotor especializado no combate ao PCC mencionou que a divisão interna na organização criminosa resultou em desinteligências e ordens de execução entre os membros, colocando a vida de Vida Loka em risco. Essa situação levou à necessidade de reforçar a reclusão do criminalmente conhecido “General” devido ao perigo que representa para a sociedade.
De acordo com um relatório de inteligência da Secretaria Nacional de Políticas Penais, foi identificado um preso de extrema periculosidade conhecido como “Vida Loka”. O documento ressalta que o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcola, decidiu banir Abel da organização criminosa após tomar conhecimento de certas informações. Essa exclusão estaria resultando em conflitos internos e disputas de poder entre as principais lideranças do PCC, causando uma divisão na estrutura da organização criminosa.
O relatório também destaca que Abel está sendo investigado por supostamente ter cometido graves infrações no sistema penitenciário federal. As acusações incluem incitar ou participar de ações para desestabilizar a ordem e a disciplina, desrespeitar autoridades e infringir leis de forma intencional.