No último domingo (14/4), os países-membros do Conselho de Segurança da ONU se reuniram para debater a crise no Oriente Médio, desencadeada pela ação do Irã que lançou drones contra Israel. O encontro terminou sem um consenso ou declaração conjunta, com troca de acusações e tensão entre os representantes presentes.
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, alertou para o risco iminente de um conflito total na região e pediu a diminuição da escalada da tensão. Porém, durante a reunião, houve acirramento, com Israel comparando o regime iraniano aos nazistas, acusando-os de espalhar morte e destruição.
Os Estados Unidos, aliados de Israel, exigiram que o Irã seja responsabilizado pelo ataque, acusando o país de financiar grupos terroristas e fornecer armamento para outras nações. Enquanto isso, o Irã justificou a ação como necessária e proporcional, cobrando uma posição do Conselho de Segurança em relação a ataques contra suas instalações em outros países.
Rússia e China evitaram condenar a operação do Irã, criticando a postura do Conselho de Segurança por não manifestar-se contra determinados eventos recentes. As tensões persistem, deixando em alerta a comunidade internacional e ampliando a preocupação com uma possível escalada ainda maior no conflito no Oriente Médio.