Crimes que causaram comoção em São Paulo em 2023: ataque em escola e assassinato de torcedor do Palmeiras

O ano de 2023 foi marcado por casos chocantes de violência em São Paulo. Alguns desses casos tiveram reviravoltas surpreendentes durante as investigações, enquanto outros mudaram a forma como a segurança pública é encarada no estado. Neste artigo, compilamos cinco casos que chocaram a população.

No dia 27 de março, um adolescente de 13 anos entrou armado com uma faca na Escola Estadual Thomazia Montoro e atacou a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos. Infelizmente, a mulher não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. O adolescente foi contido por outras professoras e três delas ficaram feridas. O estudante foi apreendido e internado na Fundação Casa. Durante o depoimento à polícia, o adolescente revelou que planejava o ataque há dois anos, inspirado por um massacre ocorrido em 2019. Ele alegou ter sofrido bullying na escola e também já havia considerado matar o próprio pai.

Um documento revelou que os pais do adolescente haviam sido informados pela diretoria da escola onde ele estudava anteriormente sobre o interesse dele em realizar uma chacina. Eles assinaram um termo confirmando estar cientes da intenção do filho e das fotos de armas que ele enviava para colegas. Esse ataque à escola Thomazia Montoro levou todas as escolas do estado a ficarem em alerta, resultando em um aumento de ameaças de atentados. O incidente gerou discussões sobre a possibilidade de manter pessoas armadas nas escolas e a instalação de detectores de metais.

Em 23 de outubro, um novo ataque a uma escola causou pânico em todo o estado. Um adolescente de 16 anos matou uma colega e feriu outras duas na Escola Estadual Sapopemba. Mensagens revelaram que ele foi incentivado por integrantes de um grupo no Discord a cometer o atentado.

Em 8 de julho, uma torcedora palmeirense de 23 anos foi atingida no pescoço por um estilhaço de uma garrafa de vidro durante uma briga de torcidas perto do Allianz Parque. Ela foi hospitalizada, mas infelizmente faleceu dois dias depois. O responsável por atirar a garrafa foi preso, mas novas imagens da confusão no estádio trouxeram dúvidas sobre sua responsabilidade.

Esses são apenas alguns dos casos bárbaros que chocaram a população de São Paulo em 2023, destacando a urgência de soluções mais efetivas para a segurança pública.

O promotor Rogério Zagallo, do Ministério Público de São Paulo, afirmou que César Saad mentiu sobre o caso em que uma garrafa atingiu Gabriela. Segundo Zagallo, a garrafa foi arremessada por outra pessoa, enquanto Saad havia inicialmente sido apontado como o autor. Imagens do incidente mostram um homem de barba atirando a garrafa na direção da torcida do Palmeiras, mas suas características físicas não coincidiam com as do suspeito preso. Após o erro do delegado, a investigação foi transferida para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Jonathan Messias Santos da Silva foi identificado como o autor do disparo. Leonardo Felipe, inicialmente preso, foi solto e Jonathan Messias foi preso por homicídio qualificado.

Em outra notícia, em 27 de julho, Patrick Reis, um soldado das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), foi morto durante patrulhamento na comunidade Vila Zilda, Guarujá. O governo de São Paulo iniciou a Operação Escudo na Baixada Santista em resposta a esse incidente, reforçando o policiamento na região e realizando incursões em comunidades. A operação resultou em 28 mortes e denúncias de abusos cometidos pelos policiais envolvidos. O Ministério Público de São Paulo também está investigando a conduta dos policiais e afirma que não recebeu todas as imagens das câmeras corporais dos agentes. O secretário de Segurança, Guilherme Derrite, negou os abusos.

Em outro caso, em 18 de agosto, a médica Thallita da Cruz Fernandes foi encontrada morta em uma mala em seu apartamento em São José do Rio Preto. A polícia foi alertada por amigos e familiares, que estranharam o desaparecimento da vítima. Após encontrar o corpo de Thallita, a polícia identificou um suspeito com base em uma mensagem que ela enviou antes do desaparecimento. O caso está sendo investigado.

Recentemente, dois casos chocantes chamaram a atenção em diferentes partes do país. No primeiro caso, uma médica foi encontrada morta e seu namorado se tornou o principal suspeito. A vítima havia enviado uma mensagem a um familiar dizendo que estava ocupada, mas estava na verdade de folga. Depois disso, ela parou de responder às mensagens. O namorado disse que a viu sair de casa sem dizer para onde ia e que ele também não estava lá.

A médica havia se mudado para a cidade para estudar medicina e conheceu seu namorado durante o curso. Ele está sendo investigado pela polícia, suspeito de matar a médica por não aceitar o fim do relacionamento e por perder o estilo de vida que tinha ao seu lado.

No segundo caso, um menino autista de sete anos foi brutalmente assassinado pelo próprio irmão. A mãe saiu para trabalhar e deixou os dois irmãos juntos por um curto período de tempo. Quando o pai chegou em casa, o irmão mais velho disse que não sabia onde o menino estava. A família pensou que ele tivesse fugido, mas a polícia encontrou partes do corpo do menino esquartejado debaixo da cama.

O suspeito, irmão mais velho da vítima, confessou o crime e não demonstrou arrependimento. Segundo a polícia, ele teria dito que cometeu o assassinato porque queria matar alguém e até tinha um caderno com anotações sobre como cometer um assassinato. Os pais, que não sabiam do crime, concederam uma entrevista à TV antes do corpo ser encontrado, com o suspeito presente.

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