O governador de Alagoas, do MDB, foi criticado na última segunda-feira (11/12) por ser acusado de omissão e de não ouvir a população no caso Braskem, relacionado aos afundamentos de terra em Maceió. Durante uma reunião, um líder comunitário expressou sua insatisfação e pediu respeito por parte do governador. O homem também mencionou a falta de ações concretas do governo, como a distribuição de apenas 50 cestas básicas após uma enchente que afetou os moradores da região.
O governador tentou interromper o líder comunitário, mas ele insistiu em falar sobre a inação do governo estadual. O homem revelou que buscou incansavelmente a ajuda da assessoria do governador, mas sem sucesso. Ele afirmou que não tem medo de retaliação e questionou a marcação de uma nova reunião, já que acredita que nada será feito, assim como ocorreu até o momento.
Na semana seguinte, o governador afirmou nas redes sociais que a reunião foi transparente e que ele assinou uma carta com 11 reivindicações para a empresa Braskem. O governo de Alagoas, por sua vez, defendeu que o acordo precisa ser suspenso até que as vítimas sejam devidamente indenizadas, incluindo as famílias afetadas e os municípios envolvidos.