A Defesa Civil do Distrito Federal recomendou a desocupação de cinco casas na Vila Cauhy devido às fortes chuvas. Quatro delas deveriam ser totalmente interditadas e uma parcialmente. No entanto, as famílias se recusaram a deixar os imóveis, mesmo com o risco iminente. As casas estão localizadas próximas a um córrego e há risco de erosão na região.
O trabalho educativo da Defesa Civil tem sido explicar o perigo de permanecer no local e informar rotas de fuga. No entanto, não é possível obrigar as famílias a sair de suas casas. A Secretaria de Desenvolvimento Social ofereceu auxílio-aluguel, mas foi recusado pelos moradores. Uma criança vive em uma das casas e o Conselho Tutelar foi acionado, determinando que ela não pode permanecer no local.
A Defesa Civil continua monitorando a região e orientando a população a buscar locais seguros em caso de novas chuvas fortes. O Governo do Distrito Federal montou um abrigo no ginásio do Núcleo Bandeirante e está mapeando os danos causados pelas tempestades. Até o momento, nenhuma família quis deixar suas casas, apesar da destruição.
Até o momento, 181 famílias foram visitadas pela administração regional, sendo que 111 delas foram cadastradas pela Secretaria de Desenvolvimento Social. Benefícios de vulnerabilidade e calamidade serão concedidos a 39 e 38 famílias, respectivamente. Mesmo diante da dificuldade enfrentada por essas famílias, pessoas de outras regiões estão se deslocando até a área em busca de doações.
As ações para recuperar os equipamentos públicos da área e minimizar os impactos das chuvas estão sendo avaliadas pelo governo. Por enquanto, não está prevista a reconstrução da ponte, mas as passarelas serão reforçadas e, posteriormente, novas serão construídas. As famílias afetadas necessitam de itens de limpeza, mobiliário e eletrodomésticos para a reconstrução de seus lares.
O Governo do Distrito Federal decretou estado de alerta contra as chuvas durante os meses de janeiro a março.