O advogado Cláudio Dalledone, representante do policial penal bolsonarista que matou um guarda municipal petista em julho de 2022, criticou o acordo da Advocacia-Geral da União (AGU) que prevê uma indenização de R$ 1,7 milhão para a família da vítima. Dalledone alegou que o acordo antecipa a culpa de seu cliente, já que o julgamento ainda não ocorreu.
A indenização será paga pela AGU à esposa e às quatro filhas da vítima, porém, o órgão planeja entrar com uma ação para reaver o valor pago aos familiares. O policial penal Jorge Guaranho, réu por homicídio duplamente qualificado, cometeu o assassinato durante a festa de aniversário da vítima, que tinha o tema do então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O crime ocorreu em Foz do Iguaçu, no Paraná, e ganhou ampla repercussão em todo o país. O julgamento está marcado para o próximo 9 de abril e será conduzido por um júri popular. O advogado Dalledone argumentou que é a comunidade local que deve determinar a inocência ou culpa do acusado, não a AGU antecipadamente.
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