Delgado é acusado de violência sexual contra miss trans, laudo comprova

Uma ex-miss trans de 23 anos denunciou ter sido estuprada por um delegado da Polícia Civil de Goiás após saírem de uma festa em Goiânia. Um laudo pericial confirmou a violência sexual sofrida pela vítima, indicando uma lesão profunda e sangramento contínuo por vários dias. O documento foi encaminhado para a Polícia Civil, que está aguardando o resultado de uma perícia no carro do delegado, onde o abuso teria ocorrido.

O delegado negou as acusações e afirmou que irá provar sua inocência, se colocando à disposição das autoridades na investigação do caso.

De acordo com o relato da vítima, ela conheceu o delegado em uma boate de Goiânia, onde ambos eram convidados de uma festa de aniversário. Eles combinaram de ir para outro local juntamente com uma terceira mulher. Um vídeo mostra os dois saindo da boate e conversando antes do suposto estupro ocorrer.

No trajeto até a casa da vítima, ela afirma que o delegado parou o carro em um local escuro e pouco movimentado, perguntando o que fariam. Ela respondeu que iria para casa, mas o delegado começou a se tornar agressivo. Segundo o relato, ele obrigou a vítima a praticar sexo com ele dentro do porta-malas do carro. A jovem saiu do veículo nua, como capturado por câmeras de segurança.

O caso está sendo investigado e novas perícias estão sendo realizadas para reunir mais evidências. A vítima espera que a justiça seja feita e que o delegado seja responsabilizado pelo crime que ela denuncia ter sofrido.

Uma mulher transexual chamada Jade denunciou um estupro cometido por um delegado de polícia em Goiás. De acordo com relatos, Jade foi encontrada dopada e com ferimentos graves em sua residência por um amigo, que prontamente chamou o Samu para levá-la ao hospital.

Jade decidiu fazer a denúncia para não permitir que outros casos de violência e preconceito passem impunes. Ela ressaltou a importância de dar voz às vítimas e combater o medo de retaliação.

Antes mesmo do resultado do laudo, Jade conseguiu uma medida protetiva contra o delegado, que a proíbe de se aproximar dela ou de seus familiares, bem como de entrar em contato por qualquer meio de comunicação.

O delegado foi afastado de suas funções e passou a atuar em uma unidade administrativa. A Polícia Civil de Goiás afirmou que está tomando todas as medidas necessárias para esclarecer a situação.

A defesa de Jade já relatou estar sofrendo retaliações, mas não deu mais detalhes sobre o assunto.

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