O Equador está enfrentando uma crise de violência após a fuga do líder da gangue Los Choneros. Medidas drásticas foram tomadas pelo governo, incluindo um estado de exceção e um toque de recolher das 23h às 5h. As facções criminosas responderam com a invasão de uma estação de TV, sequestro de policiais e explosões em delegacias. O governo declarou “conflito armado interno” e autorizou o apoio das Forças Armadas à polícia. Foram identificadas 22 organizações criminosas como grupos terroristas, incluindo Los Choneros. Outro criminoso importante, Fabricio Colón Pico, também fugiu da prisão junto com 38 outros. Essa crise é resultado de uma longa guerra enfrentada pelo Equador contra o crime organizado. Macías, líder dos Los Choneros, foi condenado em 2011, mas recebeu ajuda de funcionários da penitenciária para fugir. Ele também é acusado de ser responsável pela morte de um candidato presidencial. Los Choneros tem conexões com o cartel mexicano de Sinaloa e disputa rotas de tráfico tanto dentro quanto fora das prisões do país.
O presidente do Equador revelou recentemente um plano de segurança para combater a violência decorrente da guerra entre facções criminosas.
Como parte desse plano, uma unidade especial de inteligência será criada para monitorar e combater as atividades criminosas. Essa medida visa fortalecer a segurança e garantir a aplicação da lei.
Além disso, o uso de armamento tático também será implementado para enfrentar efetivamente os criminosos e proteger a população.
Uma estratégia adicional para lidar com a situação é a transferência temporária de criminosos perigosos para instalações marítimas, especificamente navios-prisão.
Essas medidas são parte de uma abordagem mais ampla para enfrentar a violência causada pela guerra entre facções criminosas e promover a segurança em todo o país.