Dicas científicas para garantir a adesão a uma nova dieta.

Uma das principais resoluções de Ano-Novo é levar uma vida mais saudável. No entanto, muitas pessoas desistem dessa meta após apenas uma semana. Felizmente, a ciência pode ser uma aliada para aqueles que desejam manter uma dieta saudável e praticar exercícios físicos regularmente. Cientistas americanos e franceses realizaram uma pesquisa sobre a consolidação de novos hábitos e descobriram que apenas 10% das pessoas conseguem torná-los duradouros. Contrariando a crença popular dos 21 dias para mudar um hábito, os autores do estudo afirmam que o tempo necessário para isso varia. No entanto, existem dicas para manter a motivação e garantir que a mudança de hábito seja duradoura, como realizar pequenas atividades físicas ao longo do dia, associar essas atividades a coisas que você gosta e ter hábitos flexíveis. Além disso, existem algumas dietas recomendadas para uma alimentação saudável, como a Dieta Dash, a Dieta Mediterrânea e a Dieta Flexitariana. Essas dietas são conhecidas por sua eficácia na redução da pressão arterial, controle de peso e prevenção de doenças cardiovasculares.

Neste post, vamos falar sobre diferentes tipos de dietas que podem melhorar a nutrição e o funcionamento do organismo. Uma opção é substituir a carne vermelha por frango ou peixe e procurar orientação de um nutricionista para suplementação de vitamina B12, que está presente em alimentos de origem animal.

A dieta MIND, inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, é focada na saúde do cérebro. Ela evita alimentos que possam afetar esse órgão e inclui nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo mostrou que essa dieta diminuiu o risco de Alzheimer em pacientes.

A dieta TLC, criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, é voltada para a redução do colesterol. Ela permite o consumo de vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras, com variações para diferentes objetivos, como melhora do colesterol e perda de peso.

A dieta Nórdica, baseada na culinária de países nórdicos, enfatiza o consumo de peixes, legumes, grãos integrais, laticínios, nozes, vegetais e óleo de canola. Segundo a OMS, essa dieta reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

A dieta Volumétrica, criada pela nutricionista Barbara Rolls, busca reduzir a quantidade de calorias das refeições, mantendo o volume de alimentos ingeridos. Ela utiliza alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética.

O programa Vigilantes do Peso, existente há mais de 50 anos, estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa. Isso permite que cada indivíduo crie seu próprio cardápio dentro das orientações, com incentivo para atividades físicas e interação entre os participantes.

A dieta Mayo Clinic, desenvolvida por médicos da renomada clínica, é dividida em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, hábitos são revistos e as frutas e vegetais são liberados. Em seguida, é ensinado o consumo adequado de calorias e quais alimentos fornecem essas calorias. Todos os grupos alimentares são permitidos, com equilíbrio.

A dieta Asiática possui uma pirâmide alimentar baseada nos costumes orientais, que incluem vegetais, frutas, castanhas, sementes, legumes, cereais integrais, soja, peixe e frutos do mar. Laticínios, ovos e outros óleos podem ser consumidos com menos frequência. A dieta também recomenda a ingestão de pelo menos seis copos de água ou chá por dia, e a moderação no consumo de saquê, vinho e cerveja.

Essas são apenas algumas opções de dietas que podem contribuir para uma alimentação mais saudável e para o funcionamento adequado do organismo. É importante consultar um profissional da área para escolher a dieta mais adequada e individualizada.

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