Durante o período de 3 anos, a Guarda Civil Metropolitana de São Paulo investiu R$ 2,5 milhões na aquisição de fuzis.

Recentemente, foi revelado que a Guarda Civil Metropolitana de São Paulo tem expandido seu arsenal de armas de alto calibre nos últimos anos, seguindo a autorização para a compra de fuzis e carabinas dada pela gestão de Ricardo Nunes em 2021. Dados obtidos através da Lei de Acesso à Informação e confirmados por fontes confiáveis mostram que a prefeitura investiu cerca de R$ 2,47 milhões na aquisição de 83 fuzis 5.56, 110 espingardas .12 e 151 carabinas 9 mm ao longo de três anos.

Antes de 2021, a última compra desse tipo havia sido em 2017, quando foram adquiridas duas espingardas de calibre 12 por R$ 4,600. A permissão para o uso de armas de alto calibre pela guarda municipal foi concedida em agosto de 2021, quando o prefeito autorizou a compra de 20 fuzis e 10 carabinas para a GCM. Desde então, houve um aumento significativo nas aquisições, especialmente de fuzis, que passaram de 11 em 2021 para 31 em 2022, e 41 no ano passado.

Essas compras resultaram em um aumento no orçamento destinado ao armamento, que incluiu também a aquisição de 5.963 pistolas e 1.300.250 munições para a Guarda Civil. Em 2021, foram gastos aproximadamente R$ 7,9 milhões, um valor quase sete vezes maior do que em anos anteriores. Em 2020, por exemplo, o valor empenhado foi de R$ 1 milhão, enquanto em 2019 foi de R$ 1,8 milhão. Nos anos seguintes a 2021, os gastos continuaram a crescer, chegando a R$ 12,69 milhões em 2022, e R$ 14,35 milhões em 2023.

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