A sabatina dos indicados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) aconteceu na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O ministro Flávio Dino, chefe do Ministério da Justiça, respondeu às perguntas dos senadores de forma moderada e evitou conflitos. Ele enfatizou a importância da harmonia entre os poderes e afirmou estar comprometido com a independência e o funcionamento das instituições. Dino foi elogiado pelo senador Rogério Marinho, líder da oposição, pela sua postura cordata durante a sessão de sabatina. A oposição tentou esquentar o tom dos questionamentos, mas a sessão se manteve tranquila e bem-humorada, com alguns parlamentares retirando suas inscrições para acelerar o processo. Por outro lado, Paulo Gonet, subprocurador-geral e candidato à PGR, teve menos dificuldades para responder às perguntas dos senadores.
O indicado à Procuradoria-Geral da República (PGR) expressou sua posição favorável ao reconhecimento da união homoafetiva, afirmando que seria injusto negar o reconhecimento de uma união familiar entre duas pessoas que vivam juntas.
Em relação às políticas de cotas, Gonet afirmou que não é contra essa política, mas defende que ela tenha um prazo de vigência.
O processo de validação das indicações de Lula na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado foi iniciado com uma votação secreta, onde a maioria dos votos do colegiado é necessária para aprovação. Após essa etapa, as indicações seguirão para o plenário do Senado, onde serão avaliadas pelos 81 senadores. Pelo menos 41 votos favoráveis são necessários para oficializar as nomeações.
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