Os deputados Eduardo Bolsonaro e Marcos Pollon, ambos do PL, são responsáveis por uma proposta que exclui armas e munições do “imposto do pecado” na reforma tributária. O destaque que pautou essa isenção foi assinado pelo líder do PL na Câmara dos Deputados, Altineu Côrtes. Ele afirma que apresentou a proposta a pedido dos colegas e que colocou seu nome no texto por uma questão regimental.
Altineu Côrtes e Marcos Pollon afirmam que a medida é importante para o setor de armamentos e para os possuidores de armas no país. No entanto, essa decisão gerou críticas de movimentos anti-armamentistas nas redes sociais. O Instituto Sou da Paz, por exemplo, ressaltou os altos índices de violência no Rio de Janeiro, estado representado por Altineu, e argumentou que a isenção do imposto pode contribuir para mais violência armada na região.
A proposta de derrubar o “imposto do pecado” para armas e munições foi aprovada na última sexta-feira (15/12) com 293 votos a favor e 198 votos contra. Essa decisão foi uma vitória para a bancada da bala e para a oposição bolsonarista na Câmara dos Deputados.