Um empresário milionário e sua família se tornaram alvo de uma megaoperação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Eles são acusados de integrar uma organização criminosa e conduzir um esquema de lavagem de dinheiro com o uso de laranjas e testas de ferro. A operação envolve a prisão temporária de nove pessoas e busca e apreensão em sete locais. A PCDF também solicitou o sequestro de carros de luxo e o bloqueio de contas bancárias dos envolvidos.
Além do empresário, sua esposa, filhos, nora e cunhada também são acusados de participar do suposto esquema. A quadrilha teria cooptado um analista do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, que recebia dinheiro em troca de auxílio aos interesses da organização criminosa. O analista consultava processos e transmitia informações sigilosas.
A investigação revelou que o empresário, conhecido como “dono de Brazlândia”, desenvolveu um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro após ser investigado e preso por desvios no sistema de bilhetagem eletrônica do transporte público. O esquema envolvia o uso de um supermercado e contas poupança para lavar milhões de reais, incluindo o envolvimento de filhos menores do empresário. Ele teria utilizado o empreendimento para ocultar a propriedade e disfarçar valores provenientes de estelionato e corrupção contra a administração pública.
Antes de outra ação policial, o dinheiro era mantido em contas empresariais. Após a intervenção da polícia, o fluxo de dinheiro passou a ser mais cauteloso, com valores sendo movimentados nas contas poupança do grupo, evitando bloqueios judiciais. Houve registros de depósitos superiores a R$1 milhão em algumas contas bancárias.
O empresário ficou foragido por três anos até ser detido em abril de 2021. Ele foi encontrado após denúncias no estado de Goiás. Agora, ele e sua família são alvos dessa megaoperação policial.
Um dono de posto de gasolina foi preso em uma operação policial. O local do posto de gasolina era considerado estratégico, facilitando uma possível fuga para outras unidades da Federação. A polícia encontrou uma caminhonete vermelha utilizada pelo dono do posto para se deslocar pela região. Ele foi abordado pelos policiais, que confirmaram um mandado de prisão por corrupção e associação criminosa.
Em abril de 2018, o dono do posto e sua companheira foram presos, acusados de pagar propina para um funcionário do DFTrans. O funcionário confessou que recebia entre R$10.000 e R$15.000 mensalmente para agilizar processos e fechar os olhos para irregularidades e fraudes cometidas pelas empresas do casal. Entre as fraudes estava o uso de cartões estudantis de áreas vizinhas como se fossem do DF. Durante as buscas, os agentes encontraram um envelope com R$12.000 na casa do funcionário.
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