O Ministério da Justiça e Segurança Pública está realizando monitoramento de presos que foram beneficiados com a saída temporária do Dia das Mães, devido à possibilidade de cometimento de crimes por esses indivíduos. O Congresso adiou a análise do veto do presidente de uma lei que permitia essas saídas, deixando detentos do regime semiaberto com bom comportamento e um sexto da pena cumprida autorizados a sair dos presídios neste período.
O monitoramento está sendo feito com a preocupação de prevenir eventuais incidentes graves que possam prejudicar a opinião pública. A aprovação do Projeto de Lei que permite essas saídas temporárias ocorreu no Senado após um policial militar ter sido morto, em janeiro em Minas Gerais, por um presidiário beneficiado com a saída de fim de ano. Esse trágico incidente motivou o presidente do Senado a acelerar a tramitação do projeto, que já estava há 11 anos na Câmara dos Deputados.
O presidente vetou o projeto de lei com receio de possíveis rebeliões no sistema carcerário nacional. De forma oficial, o ministro destacou que o fim dessas saídas temporárias poderia resultar no enfraquecimento dos laços familiares dos detentos, que já são impactados pela situação de aprisionamento.