Funcionários públicos cobram taxa de R$ 150 para emissão mais rápida de diplomas

A Polícia Federal realizou hoje a Operação Diploma Express na capital do Amapá, cumprindo três mandados de busca e apreensão em diferentes bairros. A investigação visa desvendar um esquema de cadastro falso e facilitação na emissão de certificados de conclusão de cursos. Funcionários estariam se aproveitando de brechas na burocracia para agilizar o registro de diplomas, cobrando taxas para acelerar o processo.

Para validar os certificados, é necessário enviar os diplomas a uma universidade federal para o devido registro. No entanto, diplomas de diversas regiões estariam sendo enviados para a Universidade Federal do Amapá, devido à baixa demanda local. A PF encontrou evidências de cobrança de taxa para agilizar o processo de emissão dos documentos, envolvendo servidores da universidade. Além disso, a investigação aponta que uma faculdade local estaria emitindo diplomas com informações falsas.

Os investigados podem vir a responder por corrupção passiva e falsidade ideológica, com penas que podem chegar a 17 anos de reclusão, além do pagamento de multas. Até o momento, representantes da universidade não foram localizados para comentar o assunto. A investigação continua em andamento, e novas informações podem surgir ao decorrer do processo.

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