Recentemente, a fundadora de um colégio particular, Dulcinéia Marques, se pronunciou nas redes sociais da instituição, após alunos atacarem adversários em uma partida de futsal com ofensas racistas. Em um vídeo publicado na página da escola, a educadora assegurou que os envolvidos serão punidos, destacando que medidas pedagógicas, educacionais e legais serão tomadas sem hesitação.
Dulcinéia enfatizou que a ação discriminatória partiu de um pequeno grupo de estudantes, ressaltando que a escola está inserida na sociedade e não faz seleção dos alunos. A reação veio após a divulgação de agressões racistas proferidas pelos estudantes em uma partida de futsal em abril, envolvendo insultos como “macaco”, “filho de empregada” e “pobrinho” direcionados aos estudantes da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima.
O Ministério do Esporte manifestou repúdio às falas preconceituosas, reafirmando que atos de discriminação racial são inaceitáveis na sociedade, especialmente em um ambiente como o esporte escolar. O Ministério anunciou a criação de um Grupo de Trabalho Técnico de Combate ao Racismo em parceria com o Ministério da Igualdade Racial, bem como o lançamento do Plano Nacional Esporte sem Racismo este ano.
Solicitando ações educativas preventivas e medidas disciplinares, a Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima denunciou o racismo e pediu que a outra escola envolvida identifique os responsáveis pelos ataques e garanta que tais incidentes não se repitam. É fundamental estarmos atentos a essas questões e promover um ambiente escolar inclusivo e respeitoso para todos os estudantes.