Galípolo cogitou redução de juros menor, mas foi voto vencido no Banco Central

O diretor de Política Monetária do Banco Central revelou que considerou votar por uma redução menor na taxa de juros na última reunião do Copom, da qual resultou o corte de 0,25% na Selic. A diretoria do BC estava dividida, com quatro diretores votando pelo corte de 0,50% e outros quatro optando por 0,25%. O presidente do BC decidiu por esta última opção, resolvendo o impasse.

O diretor expressou que a discussão sobre o tamanho do corte não inviabilizaria o alcance da meta de inflação deste ano. Ele destacou que divergências técnicas são normais. O diretor é cotado para a presidência do BC ao final do mandato do atual presidente em dezembro.

O BC tem a missão de manter a inflação dentro da meta estabelecida pelo CMN para 2024, que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5% para mais ou para menos. A importância de seguir a meta foi enfatizada pelo diretor, que elogiou o presidente do BC por zelar pela autonomia da instituição.

Campos Neto destacou que o debate no Copom foi pautado por critérios técnicos, levando em consideração todos os argumentos apresentados. A convergência da inflação com a meta foi defendida pelo diretor como obrigação do Comitê de Política Monetária.

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