O ministro da Fazenda, em declarações recentes, destacou a análise “muito técnica” que fez da ata da última reunião do Copom do Banco Central, na qual a taxa Selic foi reduzida de 10,75% para 10,25% ao ano. O documento foi elogiado por sua abordagem detalhada e alinhamento com as expectativas do ministro.
A reunião do Copom apresentou um impasse com quatro diretores apoiando um corte de 0,50 ponto percentual na Selic e outros quatro defendendo uma redução de 0,25 ponto percentual. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, optou por um meio-termo, resultando em uma queda para 10,50%.
A discussão entre os diretores refletiu não apenas questões técnicas, mas também aspectos políticos, com análises sobre o cenário econômico interno e externo e a importância da credibilidade na condução da política monetária.
Haddad manifestou confiança na dissipação da tensão observada no mercado após a divergência na decisão do Copom. Ele enfatizou a clareza da ata em apresentar os argumentos de ambos os grupos com transparência e detalhamento.
Quanto à meta de inflação, o ministro ressaltou a necessidade de seguir a banda de tolerância somente em casos excepcionais. Ele criticou medidas que considerou artificiais para reduzir a inflação, apontando para desonerações que teriam tido um impacto significativo no índice inflacionário final do governo anterior.
Segundo a fonte, a inflação deste ano apresenta uma redução em relação ao ano anterior, indicando uma tendência positiva na economia.
Para se manter informado sobre as últimas notícias, é possível acompanhar as atualizações através do Telegram. Para mais detalhes, acesse o seguinte canal: [link].
