Havan promete recompensa de R$ 100 mil por informações sobre responsáveis pelo incêndio na estátua

A rede de lojas de departamento Havan está oferecendo uma recompensa de R$ 100 mil por informações que levem à identificação dos dois indivíduos responsáveis por incendiar uma estátua da liberdade em uma de suas unidades. O incidente ocorreu em Porto Velho, Rondônia, no início da manhã do dia 14 de dezembro.

Segundo as imagens das câmeras de segurança, a dupla chegou ao local em uma motocicleta, e um deles desceu do veículo para lançar um coquetel molotov no monumento. Poucos minutos depois, a estátua, que tinha 40 metros de altura, foi consumida pelas chamas, restando apenas a estrutura metálica. A Havan, que possui cinco lojas em Rondônia, lamentou o ocorrido e classificou o incêndio como uma ação isolada.

Em comunicado, a empresa convocou a comunidade de Porto Velho para ajudar na identificação dos criminosos, oferecendo uma recompensa de R$ 100 mil. A Havan é de propriedade do empresário Luciano Hang, conhecido por ser um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro. No ano de 2022, Hang se dedicou à campanha de reeleição de Bolsonaro, demonstrando uma postura crítica em relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Alguns parlamentares bolsonaristas, como a deputada Carla Zambelli, sugerem que o incêndio em Porto Velho foi uma retaliação ao posicionamento político de Hang, considerando-o um crime com motivação político-ideológica. Zambelli afirmou: “Mais uma estátua da Havan foi incendiada por bandidos, desta vez em Porto Velho. Possivelmente mais um crime com viés político-ideológico movido pelo ódio daqueles que nos acusam de tê-lo”.

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