Hospitais no Rio Grande do Sul enfrentam dificuldades de funcionamento devido às enchentes e buscam repor equipes.

As enchentes no Rio Grande do Sul resultaram em um cenário caótico, afetando 110 hospitais e deixando 17 sem atendimento e 75 com atendimento parcial. A crise na saúde do estado já impacta o sistema hospitalar de Porto Alegre, levando o Grupo Hospitalar Conceição (GHC), maior rede pública do Sul do país, a abrir mais de 270 vagas temporárias para enfermeiros em resposta às baixas de trabalhadores atingidos pelas enchentes.

Com a perspectiva de queda nas temperaturas na região, o GHC busca reforçar seu quadro de pessoal para enfrentar um possível aumento na demanda. Além disso, cidades como Alvorada, Canoas, Eldorado e Cachoeirinha, que foram severamente afetadas, estão sob pressão, com estruturas hospitalares comprometidas e acesso limitado a suprimentos essenciais.

A dificuldade de acesso a medicamentos e insumos, bem como a falta de trabalhadores, estão impactando mesmo hospitais que não sofreram danos físicos com as enchentes. Apesar dos desafios, o GHC e o Hospital de Clínicas de Porto Alegre têm conseguido encaminhar as pessoas para abrigos e disponibilizar atendimento médico.

Para darem suporte aos primeiros atendimentos após o resgate, o Exército e o governo federal estão montando hospitais de campanha em diferentes regiões do estado. Estas estruturas já estão em funcionamento em algumas cidades e estão em processo de instalação em outras.

Após uma forte enchente atingir Roca Sales, resultando em uma situação de calamidade pública, a cidade de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, foi submersa devido às intensas inundações causadas pela chuva.

A cena aérea exibe as margens do rio Guaíba após a inundação, mostrando o impacto devastador da situação. Crianças e pessoas, incluindo animais, foram resgatadas em barcos que navegavam pelas áreas alagadas.

No Hospital de Clínicas de Porto Alegre, muitas consultas precisaram ser canceladas devido à situação. Apesar do movimento abaixo do normal, áreas críticas como urgências, gestantes, emergência pediátrica e UTI continuam em funcionamento regular, operando em regime de escala alternada.

Mães desabrigadas pela enchente em Alvorada, buscaram por roupas para seus bebês em um espaço organizado por voluntários do hospital GHC. Entre elas, Gesieli Gonçalves compartilhou sua dor pela perda das necessidades básicas da filha, mas enxerga na pequena Josiane Kérolin uma fonte de esperança para recomeçar.

Larissa Laziozeno, natural de Brasília e mãe de Victorio Samuel, encontrou abrigo na Igreja Santa Rosa de Lima após a tragédia. Agradecendo pela solidariedade e apoio recebidos, ela destaca a generosidade do povo gaúcho em momentos difíceis.

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