O Ibovespa encerrou o pregão desta quarta-feira (20/12) em baixa, interrompendo uma sequência de três recordes consecutivos de pontuação. O principal índice da Bolsa de Valores brasileira teve perdas de 0,79%, fechando na casa dos 130 mil pontos.
No entanto, durante o dia, o indicador chegou a superar os 132 mil pontos, mas não resistiu à piora do humor em Wall Street e à realização dos lucros. A queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos não teve um efeito positivo duradouro.
O Ibovespa acumula altas de 3,55% em dezembro e de 20,15% em 2023. Analistas e agentes do mercado acreditam que o índice ainda tem espaço para crescer no próximo ano.
Uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país divulgada nesta manhã mostra uma queda de 0,06% em outubro em relação ao mês anterior. Embora as projeções para 2023 tenham sido revisadas para cima, o resultado confirma um cenário de desaceleração da economia brasileira.
A reforma tributária, promulgada nesta quarta-feira, deve simplificar o complexo sistema de tributação vigente no país. A medida ajudou a elevar a nota de crédito do Brasil, segundo a agência de classificação de risco S&P Global.
As atenções também estão voltadas aos Estados Unidos, onde há expectativa sobre possíveis cortes na taxa de juros a partir do próximo ano. Embora o Federal Reserve tenha indicado possíveis reduções ao longo de 2024, declarações de dirigentes do próprio banco central têm gerado dúvidas sobre uma efetiva redução dos juros na maior economia do mundo.
O dólar encerrou o dia com alta em relação ao real.
A moeda americana teve uma alta de 0,96% em relação ao real, sendo negociada a R$ 4,912. No dia anterior, o dólar havia registrado um recuo de 0,81% e estava sendo cotado a R$ 4,854. Com esse resultado, a moeda acumula uma queda de 0,08% no mês e uma desvalorização de 6,94% no ano.