Impacto do saneamento precário na mortalidade e no desenvolvimento educacional das crianças brasileiras.

No Brasil, independente do tipo de material de construção, localização geográfica ou topografia, as residências refletem a negligência do governo, abrangendo desde a região mais setentrional até a mais meridional. Segundo dados do Censo de 2022, divulgados em fevereiro de 2024, mais de 100 milhões de brasileiros enfrentam carências relacionadas ao saneamento básico.

Aproximadamente metade da população não possui acesso adequado a serviços como abastecimento de água potável, tratamento de esgoto, destino adequado de resíduos sólidos ou escoamento das águas pluviais. Mesmo com avanços recentes, a coleta de esgoto se mantém como o serviço mais distante da universalização, atendendo a cerca de 62,5% da população do país. Esse índice representava 44,4% em 2000 e 52,8% em 2010.

É desconcertante constatar que, em pleno 2024, ainda existam pessoas que, devido à negligência estatal, recorrem a soluções improvisadas, como o uso de mangueiras e baldes para ter acesso à água em suas residências. Com o intuito de expor essa dura realidade, uma equipe percorreu mais de 11.000 quilômetros, utilizando diversos meios de transporte, cruzando o país de norte a sul.

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