Implante ajuda a controlar epilepsia em criança que sofria até 250 crises diárias

Um relato emocionante sobre a jornada de superação de Caio Henrique, que veio ao mundo antes do tempo, enfrentando complicações de saúde desde sua primeira semana de vida. Com pneumonia e um AVC hemorrágico, a ameaça era real, porém apenas o início de uma longa batalha.

Aos 2 anos, Caio foi diagnosticado com a síndrome de Lennox-Gastaut, uma forma grave de epilepsia resistente a tratamentos. Com mais de 250 crises epiléticas por dia, tomava nove medicamentos, sofrendo com efeitos colaterais e dependência.

O diagnóstico veio após uma busca incansável dos pais por especialistas, após várias tentativas de tratamentos sem sucesso. Após um mal epiléptico, foi internado e diagnosticado corretamente. A família recebeu a notícia de que a doença era quase incurável.

Em busca de alternativas, a família descobriu o implante de VNS, um gerador que emite estímulos no nervo vago para reduzir as crises. Após a cirurgia, Caio continuava com nove remédios por dia, até o acerto da medicação proporcionar uma melhora notável na qualidade de vida.

Um especialista ajudou Caio a reduzir suas crises epiléticas de 250 para 160 por dia após dois meses de desmame de medicamentos e substituição de dois deles. Diagnosticado com epilepsia desde bebê, o menino foi diagnosticado com uma síndrome rara aos dois anos.

O tratamento de Caio envolveu a cirurgia e a troca de medicamentos, incluindo o canabidiol, que mostrou alta eficácia na redução das crises convulsivas e melhorias no humor, cognição e atenção. A utilização do canabidiol é feita através do sistema endocanabinóide, o que o torna eficaz no tratamento de epilepsias graves como Lennox-Gastaut.

Somente após o ajuste dos medicamentos, o VNS e o canabidiol começaram a fazer efeito, conseguindo finalmente controlar as crises. Há mais de dois anos, Caio não apresenta mais episódios convulsivos, demonstrando progressos em suas habilidades e desenvolvimento apesar das dificuldades.

A mãe de Caio relata que, mesmo com as perdas de habilidades e o diagnóstico de autismo, seu filho está frequentando a escola, aprendendo a comer sozinho e se desenvolvendo gradualmente. Um exemplo de superação e esperança.

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