Implementação de inteligência artificial no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios é anunciada pelo Procurador-geral de Justiça

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) planeja implementar um projeto-piloto de uso de inteligência artificial (IA) a partir do primeiro semestre de 2024. De acordo com o procurador-geral de Justiça do DF, Georges Seigneur, a intenção é que a IA auxilie na elaboração de documentos, oferecendo pré-pareceres e até mesmo minutas. No entanto, ele enfatiza que a IA não substituirá o trabalho humano, mas sim o complementará, tornando o acesso à Justiça mais fácil e eficiente.

O MPDFT ainda está analisando quais ferramentas de IA serão utilizadas no projeto-piloto, o que dependerá de acordos com empresas de tecnologia. O principal objetivo é melhorar a qualidade dos serviços oferecidos pela instituição e garantir resultados mais eficazes. Isso, por sua vez, possibilitará que a população tenha um acesso mais rápido e simplificado aos serviços jurídicos.

Ainda durante a entrevista, Seigneur comentou sobre a nomeação de Paulo Gonet como procurador-geral da República, elogiando suas características e habilidades. Para ele, Gonet é uma pessoa centrada, justa, ponderada e firme em suas atuações, características que são essenciais para o Ministério Público.

No balanço do primeiro ano de seu mandato, Seigneur também mencionou a criação de uma comissão especializada no combate e prevenção ao feminicídio no Distrito Federal. Essa comissão foi implementada devido ao aumento dos casos de feminicídio na região, buscando garantir uma resposta mais efetiva e proteção às vítimas.

Em uma entrevista recente, o chefe do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Georges Seigneur, discutiu a necessidade de agir para evitar que o crime ocorra, em vez de depender apenas da punição dos culpados. Segundo ele, é importante adotar uma abordagem multifacetada para combater a criminalidade.

Seigneur também mencionou os desafios enfrentados durante seu primeiro ano de mandato, como a necessidade de estabelecer acordos de cooperação técnica para compartilhamento de dados, incluindo com o Ministério Público Federal (MPF), a fim de combater a macrocriminalidade. Além disso, ele destacou a importância da modernização do Ministério Público, a implementação do trabalho híbrido e a inauguração de um espaço para atendimento tanto físico quanto digital.

Assista à entrevista completa com Georges Seigneur para saber mais sobre suas perspectivas e iniciativas para combater a criminalidade no Brasil.

About the author