Bolsonaro assumiu a Presidência da República com a intenção de destruir e reconstruir. Ele afirmou que o Brasil estava caminhando para o socialismo, mas sua vitória eleitoral interrompeu isso. Ao longo de seu mandato, ele associou-se à Covid-19 para matar os “que tivessem de morrer”, destruiu a Educação, permitiu o desmatamento da Amazônia e interferiu na Polícia Federal. Seu governo foi marcado pela derrota nas eleições, condenação por abuso de poder e acusações de roubo. Agora, na Argentina, Milei, um ultradireitista, deseja implementar mudanças radicais para resolver a crise econômica. Sua tendência autoritária enfrenta resistência dos partidos políticos da oposição. Em menos de 20 dias, ele assinou decretos, enviou projetos de lei e restringiu protestos de rua. Seu partido está em minoria no Congresso, mas sua estratégia é clara: forçar todos a decidirem entre a liberdade e um modelo empobrecedor liderado pelo Estado.
Recentemente, surgiram críticas às mudanças propostas por um indivíduo chamado Milei, levantando uma questão importante: Será que essas críticas vão contra a vontade dos argentinos que votaram pela mudança?
Embora não esteja em discussão no momento a convocação de um plebiscito, caso o Congresso decida anular parte da lei geral ou vete o decreto, é interessante observar que a Constituição permite a realização de plebiscitos em situações excepcionais.
No entanto, devemos nos questionar se é realmente justificável que Milei tome essa decisão sozinho, sem levar em consideração o processo democrático. É importante lembrar que uma figura como Bolsonaro, que possuía aspirações ditatoriais, é admirada por Milei. E isso nos faz refletir sobre as possíveis aspirações do próprio Milei.
Portanto, é necessário ficar atento aos desdobramentos futuros e observar como essa situação irá se desenvolver. Pelo que parece, não será preciso esperar muito tempo.