Longevidade para aqueles que ignoram a degradação ambiental
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Longevidade para aqueles que ignoram a degradação ambiental
O atual Congresso, tido como o mais conservador desde o fim da ditadura militar de 64, manifesta consternação diante da tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul e se compromete a aprovar medidas para amenizar os danos causados.
No entanto, um projeto em exame no Senado propõe a redução da reserva legal da Amazônia, que atualmente é estabelecida em 80% de preservação. A iniciativa visa diminuir esse percentual, gerando preocupações ambientais e potencializando a destruição de florestas em diferentes biomas do país.
O senador responsável pelo relatório favorável ao projeto defende que, em municípios com ao menos 50% de área pública preservada, a reserva legal poderia ser diminuída pela metade, possibilitando um aumento significativo no desmatamento. Esta proposta provocou indignação e críticas por parte de diversos setores da sociedade.
Paralelamente a essa questão, o Rio Grande do Sul enfrenta uma grave situação devido às chuvas intensas, que já resultaram em vítimas fatais e um elevado número de desabrigados e desalojados. A cidade de Porto Alegre encontra-se em estado de isolamento devido ao transbordamento do rio Guaíba, configurando-se como um dos piores desastres naturais da história do estado.
As altas temperaturas registradas em abril de 2024, de acordo com dados da Agência Espacial Europeia, indicam um cenário de aquecimento global que influencia diretamente eventos extremos, como as fortes chuvas e inundações. Este contexto demanda ações urgentes de prevenção e mitigação de impactos ambientais para evitar novas tragédias no futuro.
Recentemente, temos observado uma série de recordes de calor sendo quebrados após o ano de 2023, que foi identificado como o ano mais quente já registrado. Essa tendência preocupa-me, pois sinto que a ameaça do aquecimento global se torna cada vez mais real. Apesar de eu não poder testemunhar diretamente as consequências, preocupa-me o futuro que meus netos e bisnetos enfrentarão se medidas significativas não forem adotadas para evitar uma possível catástrofe ambiental. Aqueles que ignoram os sinais visíveis do impacto das mudanças climáticas correm o risco de comprometer a qualidade de vida das gerações futuras.