Lula conquista triunfos no STF ao nomear aliados para cargos-chave

No primeiro ano do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele obteve vitórias significativas no Supremo Tribunal Federal (STF). Lula indicou Cristiano Zanin e Flávio Dino, duas pessoas próximas à sua trajetória política, para cargos de ministros. Apesar da oposição, ambos foram aprovados pelo Senado Federal. Flávio Dino ocupará a vaga da ministra Rosa Weber e recebeu 47 votos favoráveis, 31 contrários e 2 abstenções. Zanin ocupou a vaga do ex-ministro Ricardo Lewandowski e recebeu 58 votos favoráveis e 18 contrários. As indicações geraram críticas por não incluírem mulheres na Suprema Corte.

Os nomes indicados por Lula, Cristiano Zanin e Flávio Dino, foram alvo de críticas devido à sua proximidade com o presidente. Zanin defendeu Lula e sua família em diversos processos no STF, e também participou da anulação das condenações de Lula no caso da Operação Lava Jato. Flávio Dino, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, recebeu críticas por suas posturas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e por sua posição em relação a atos golpistas.

A indicação de Flávio Dino gerou controvérsias, com senadores argumentando que sua ligação política comprometeria a imparcialidade necessária para ser ministro do STF. No entanto, as aprovações no Senado garantiram a escolha de Lula para a Suprema Corte.

Com essas indicações, o STF passará a não contar com nenhuma mulher em sua composição por pelo menos 14 anos, gerando críticas até mesmo da base governista. A decisão de Lula em não nomear mulheres para os cargos foi alvo de questionamentos e aumentou a representatividade feminina na corte se tornou um tema de discussão.

O título do artigo em questão é “Dino não acha estranha a presença de políticos no STF”, e trata de uma sabatina realizada no Senado onde o possível novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, adotou uma postura moderada e evitou embates. A oposição criticou Sergio Moro por um gesto de abraço a Dino durante a sabatina.

Para assumir o cargo de ministro do STF, Flávio Dino precisa ser oficialmente nomeado pelo presidente Lula, em publicação no Diário Oficial da União (DOU). A cerimônia de posse está prevista para ocorrer em fevereiro de 2024, após o recesso da Suprema Corte. O subprocurador Paulo Gonet também foi sabatinado pelo Senado e estará à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos próximos dois anos, com possibilidade de recondução.

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