No evento governamental ocorrido recentemente, o ex-presidente Lula surpreendeu ao elogiar o ex-senador Romero Jucá, conhecido por sua participação no impeachment de Dilma Rousseff. Lula destacou a perspicácia de Jucá, afirmando que mesmo sem ocupar mais um cargo no Senado, ele permanece ativo na política.
Jucá, apesar de não ter sido reeleito nas últimas eleições, continua atuando nos bastidores para apoiar o governo Lula no Congresso. Sua habilidade em se adaptar ao cenário político de Brasília é reconhecida por muitos, o que tem despertado admiração entre seus colegas e observadores da política brasileira.
Em um diálogo revelador de 2016, Jucá e Sergio Machado discutiram estratégias para “delimitar” a Operação Lava Jato. Essa conversa levantou questionamentos sobre a legalidade do impeachment de Dilma, mas, na prática, a ação continuou após a ascensão de Michel Temer à presidência.
A adaptação de Jucá ao ambiente político e sua capacidade de influenciar os rumos da política nacional o destacam como uma figura peculiar na selva de Brasília. Sua longevidade e relevância demonstram como o processo de seleção natural dos eleitores brasileiros muitas vezes premia a astúcia e a habilidade política, mesmo que de forma não intencional.
Romero Jucá representa uma faceta particular da democracia brasileira, onde os mais adaptados e estrategistas acabam ascendendo, muitas vezes sem a necessidade de um cargo eletivo para exercer influência. Sua trajetória exemplifica a dinâmica política do país e os desafios enfrentados por aqueles que desejam se manter relevantes em meio às turbulências do cenário nacional.
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