O ministro do Esporte comentou sobre a decisão de reconduzir Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF. O ministro afirmou que a decisão judicial deve ser cumprida e evitou questionar o mérito da decisão de Gilmar Mendes. Rodrigues havia sido afastado do cargo em dezembro e agora, com a liminar concedida, volta à presidência. A decisão ainda será apreciada pelos demais ministros do STF.
O PCdoB argumentou que era urgente a volta de Rodrigues ao comando da CBF, para evitar possíveis penalidades da FIFA e da Conmebol ao futebol brasileiro. No lugar de Rodrigues, estava o presidente do STJD, José Perdiz, que não era reconhecido pela entidade máxima do futebol. A FIFA deixou claro que não reconhecia o interventor nomeado pelo TJRJ como representante legítimo da CBF.
A decisão de Gilmar Mendes foi baseada no perigo do dano decorrente da afirmação de ilegitimidade ministerial. A FIFA havia enviado ofícios informando que não reconhecia o interventor nomeado pelo TJRJ, o que poderia prejudicar a inscrição de jogadores da Seleção Brasileira no torneio classificatório para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.