Imagens de câmeras de segurança obtidas pela Polícia Civil de Goiás mostram a advogada Amanda Partata, 31 anos, indiciada pelo duplo homicídio do ex-sogro Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e da mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86. Ela fingia uma gravidez para o ex-namorado e para a família dele. Imagens do hotel onde Amanda ficou hospedada na véspera do crime mostram que, dois dias antes de matar as duas pessoas, ela enviou mensagens relatando que passava muito mal e que havia tido sangramento durante a noite.
No mesmo dia, à tarde, ela foi a uma loja de grife e comprou R$ 3 mil em vestidos. A polícia traçou o trajeto de Amanda nos dias que antecederam o crime e descobriu que o veneno foi adquirido por ela pela internet no dia 8 de dezembro, mesma data em que conversou com o ex-namorado pelo aplicativo de mensagens.
No diálogo, ela perguntou qual era o maior medo dele. Quando ele respondeu que tinha medo de morrer, Amanda rebateu: “Morrer? Você tem mais medo de morrer do que de perder quem você ama?”. No dia 14 de dezembro, ela chegou a Goiânia, onde se hospedou em um hotel em um bairro nobre.
No dia 16 de dezembro, Amanda esteve novamente na academia do hotel e, no fim da manhã, recebeu um pacote com o veneno que encomendara no dia 8 de dezembro. No dia do crime, ela foi a um supermercado cedo e comprou os alimentos que seriam contaminados por ela no hotel. Em seguida, ela levou a comida envenenada para a casa da família do ex-namorado. Ao ser presa, Amanda negou ter cometido os crimes.
