O bilionário Elon Musk criticou publicamente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, chamando-o de “ditador” e afirmando que ele tem o ex-presidente Lula sob controle. Musk também ameaçou não cumprir decisões judiciais no Brasil e pediu o impeachment de Moraes, desrespeitando determinações recentes do STF.
As declarações de Musk desencadearam discussões sobre a necessidade de regulamentar as redes sociais no Brasil, com autoridades como Rodrigo Pacheco e Luís Roberto Barroso se posicionando a favor da regulação para evitar a disseminação de informações falsas, ódio e ataques às instituições por meio dessas plataformas digitais.
O advogado-geral da União, Jorge Messias, denunciou um suposto ataque coordenado contra a democracia brasileira por parte da “extrema direita transnacional” e ressaltou a importância das grandes empresas de tecnologia respeitarem as leis dos países onde atuam, incluindo o Brasil.
Além disso, o inquérito das milícias digitais ganhou relevância após os ataques de Musk, colocando em evidência a necessidade de combater a disseminação de informações falsas e manipulação nas redes sociais, protegendo as instituições democráticas do país.
Um novo desenvolvimento surgiu no inquérito que investiga as milícias digitais responsáveis por disseminar informações falsas nas redes sociais para influenciar processos políticos. O ministro Moraes decidiu incluir o bilionário Elon Musk nessa investigação em andamento.
Além disso, foi ordenada a abertura de um inquérito para apurar a conduta de Musk nesse contexto. A ação visa investigar as possíveis conexões ou atividades do empresário relacionadas à disseminação de desinformação online com fins políticos.