O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou uma proposta de novo acordo pela libertação de reféns feita pelo grupo extremista Hamas. Em seu pronunciamento, Netanyahu enfatizou a busca por três objetivos: destruir o Hamas, libertar os reféns e garantir a segurança de Israel no futuro.
Ele ressaltou que a pressão militar levou à libertação de reféns anteriormente e afirmou que apenas a continuidade das ações resultará em mais solturas. Netanyahu rejeitou a proposta do Hamas de um plano de cessar-fogo em troca da libertação dos reféns restantes.
De acordo com um relatório confidencial, mais de um quinto dos reféns capturados pelo Hamas na Faixa de Gaza estão mortos. Dos 136 reféns restantes, 32 não sobreviveram. Há indicações de que outros 20 também possam ter morrido.
No ano passado, Israel e o Hamas chegaram a um acordo intermediado pelo Catar, que permitiu a libertação de 105 reféns em troca de uma trégua. No entanto, o acordo não teve consenso em relação à continuidade dos termos e a guerra foi retomada.
Desde o ataque surpresa do Hamas em 7 de outubro, Israel tem promovido ações ofensivas contra a Faixa de Gaza, como incursões terrestres, ataques aéreos e cerco à região.
