Nesta quarta-feira (7/2), o primeiro-ministro de Israel rejeitou a proposta de um novo acordo com o grupo extremista Hamas. Benjamin Netanyahu reforçou que busca uma “vitória total” sobre o grupo, além de desejar a libertação dos reféns e garantir que Gaza não represente uma ameaça no futuro. Ele acredita que alcançar esses objetivos garantirá a segurança de Israel e abrirá caminho para tratados de paz históricos com os vizinhos.
O Hamas havia proposto um plano de cessar-fogo em troca da libertação dos reféns restantes, mas Netanyahu rejeitou a oferta, afirmando que acredita que somente a pressão militar levará à soltura dos reféns.
De acordo com um relatório confidencial, mais de um quinto dos reféns na Faixa de Gaza está morto. Dos 136 reféns ainda mantidos, 32 teriam falecido desde o ataque de outubro do ano passado. A ação do Hamas resultou em mais de 1,2 mil mortes no lado israelense.
No final do ano passado, Israel e o Hamas haviam chegado a um acordo que permitiu a soltura de 105 reféns em troca de uma trégua no conflito. Porém, sem consenso sobre os próximos passos, a guerra recomeçou.
Desde o ataque surpresa do Hamas a Israel em outubro, o território palestino está sob a ofensiva de Israel, com retaliações que incluem incursões terrestres, ataques aéreos e cerco à região.