No último pronunciamento do Ministério da Educação e da Gestão e Inovação, foi anunciado um reajuste de 9% para os professores e de 9,5% para os servidores da educação em 2025, sem aumento para o ano atual. Esta proposta foi considerada ofensiva e decepcionante pelo sindicato Andes, levando à adesão de 550 universidades a uma greve. Além disso, anunciou-se que mais nove instituições devem se juntar à paralisação na próxima semana, incluindo Unirio, Unifesp, UFAL e UFBA, de acordo com o presidente do sindicato, Gustavo Seferian.
Os dados revelados pelo Andes apontam que até a última sexta-feira, 550 instituições federais de educação aderiram à greve. As paralisações dos professores das universidades federais iniciaram em 2 de abril e ganharam reforço em 15 de abril com a adesão de mais institutos federais. Já a greve dos servidores técnico-administrativos teve início em 18 de março. O movimento tem ganhado força e provocado um grande impacto no cenário educacional do país.
Essa situação trouxe um impasse entre o governo e os sindicatos, com as reivindicações dos trabalhadores educacionais em destaque. As manifestações e paralisações refletem a insatisfação de uma parte significativa dos profissionais da educação com as políticas salariais e de valorização implementadas pelo governo, e buscam chamar a atenção para as condições de trabalho e remuneração desses profissionais.