O mundo está enfrentando uma crise climática global, com eventos extremos cada vez mais frequentes e destrutivos que afetam comunidades ao redor do globo. Esses eventos incluem ondas de calor intensas, enchentes devastadoras, secas, incêndios e temperaturas extremas. De acordo com um estudo recente, apenas nos primeiros nove meses de 2023, houve 75 mil mortes e perdas econômicas estimadas em US$ 295 bilhões causadas por esses eventos climáticos.
Nesse contexto, o Brasil está buscando assumir um papel de destaque na preservação do meio ambiente e na adoção de iniciativas que valorizem não apenas a redução de carbono, mas também a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos. Um dos principais pontos em destaque é a necessidade de regular o mercado de carbono. Um projeto de lei já foi aprovado pela Comissão de Meio Ambiente do Senado e é considerado uma prioridade pelo governo brasileiro. Lideranças estaduais também defendem a regulação do mercado de carbono em conferências internacionais. Esse projeto de lei não apenas impulsionará uma economia mais verde, mas também ajudará o Brasil a se posicionar como líder global na transição para práticas mais sustentáveis.
Vale destacar que mecanismos de mercado para controle de emissões são discutidos desde o Protocolo de Kyoto, e o mercado de carbono foi debatido em conferências internacionais anteriores. Além disso, a regulamentação do mercado de carbono pode abrir novas oportunidades de desenvolvimento econômico, como a demanda por ativos de estoque de carbono e projetos de preservação florestal e remoção de CO2 da atmosfera. O reconhecimento e a valorização dos ativos ambientais brasileiros também podem impulsionar a arrecadação tributária, a criação de empregos e o crescimento econômico do país.
Além das discussões em nível macro, é essencial reconhecer o papel das ações individuais no combate às mudanças climáticas. Grande parte dessas mudanças é resultado das ações humanas, e cada indivíduo tem um papel a desempenhar na construção de um futuro mais sustentável. Isso inclui cobrar ações dos governos e empresas, mas também repensar nossos próprios hábitos, como optar por meios de transporte com menor emissão de carbono.
Em meio às mudanças climáticas, é cada vez mais importante agir de forma consciente e coletiva para proteger o nosso planeta. Nesse sentido, os hábitos individuais desempenham um papel fundamental.
Pensando nisso, o advogado Fernando Albino, ex-diretor da CVM e especialista em crédito de carbono e ativos ambientais, lidera o IEJE – Instituto de Estudos Jurídicos e Econômicos Sociedade Unipessoal.
O IEJE tem o objetivo de promover o conhecimento e a conscientização sobre questões jurídicas e econômicas relacionadas ao meio ambiente. Com a liderança de Albino, o instituto busca engajar as pessoas a adotarem hábitos mais sustentáveis em seu cotidiano.
A importância dessas ações individuais não pode ser subestimada. Pequenas mudanças, como reduzir o consumo de energia, adotar o transporte público ou bicicleta, evitar o desperdício de água e reciclar, podem fazer uma grande diferença na preservação do nosso planeta.
Além disso, a conscientização sobre os créditos de carbono e os ativos ambientais é essencial para impulsionar iniciativas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Com o conhecimento correto, é possível investir nessas soluções e contribuir de maneira efetiva para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Portanto, é fundamental que cada um de nós esteja ciente da importância de nossos hábitos diários no combate às mudanças climáticas. Pequenas ações individuais podem se somar e transformar-se em uma grande onda de conscientização e preservação do nosso planeta.