O artigo destaca a postura do governo brasileiro em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia, criticando a atuação do governo do ex-presidente Lula. Alega-se que ao não condenar as ações da Rússia e, pelo contrário, auxiliá-la através do aumento do comércio, o Brasil estaria se tornando cúmplice do regime russo. O texto menciona votações internacionais, como a abstenção do Brasil na extensão do prazo da comissão de inquérito da ONU sobre crimes de guerra na Ucrânia, para ilustrar a suposta postura favorável ao governo russo.
Além disso, é citado o aumento das trocas comerciais entre Brasil e Rússia, que ultrapassaram a marca de US$ 10 bilhões, sendo o Brasil o principal importador de diesel russo. O texto critica a justificativa brasileira de somente aderir a sanções aprovadas pela ONU, pois a Rússia possui poder de veto nesse órgão. Destaca-se que o aumento do comércio estaria indiretamente financiando a invasão russa na Ucrânia, o que vai contra a postura de condenação de violações de direitos humanos em outras partes do mundo.
O artigo conclui argumentando que o governo brasileiro estaria agindo em favor de uma aliança de regimes autoritários e populistas que desejam desafiar a ordem mundial liderada por democracias como os Estados Unidos. A crítica final é direcionada à contradição de um governo que condena a violência em certas regiões do mundo, mas que colabora indiretamente com a violência em outras.