Um novo livro chamado “Democracia fake: A metamorfose da tirania no século XXI” está sendo lançado em fevereiro e promete mapear a ascensão da geração atual de autocratas no mundo. Em vez da repressão brutal do século passado, esses líderes sabem manipular a informação e falsear os ritos democráticos para poderem se apresentar como defensores da democracia.
Autores Sergei Guriev e Daniel Treisman argumentam que essa nova geração de autocratas aprendeu com nomes anteriores, como Lee Kuan Yew, de Singapura, e Alberto Fujimori, do Peru, que foram considerados pioneiros em métodos “menos violentos, mais encobertos e mais eficazes de monopolizar o poder”.
O livro sugere que esses líderes autoritários cultivam uma imagem de competência, praticam censura oculta e usam instituições democráticas para minar a própria democracia. Eles são capazes de manipular a informação de forma a convencer a população de que são, na verdade, defensores da democracia.
Entre os exemplos de líderes citados no livro estão Nicolás Maduro, da Venezuela, Vladimir Putin, da Rússia, e Viktor Orbán, da Hungria, que substituem figuras históricas como Hitler, Stálin e Mao. O livro promete trazer uma nova perspectiva sobre os métodos utilizados pelos autocratas contemporâneos.