A Polícia Federal aponta Fabio Spinola como o intermediador entre o influencer fitness Renato Cariani e o tráfico de drogas. Spinola já foi preso por envolvimento com a venda de entorpecentes e foi liberado pouco antes da polícia encontrar R$ 100 mil em sua casa. Ele também é acusado de criar uma conta falsa de e-mail em nome da AstraZeneca para justificar transações suspeitas envolvendo a empresa de Cariani.
De acordo com as investigações, o esquema envolvendo Cariani desviou uma grande quantidade de substâncias químicas, capazes de produzir 15 toneladas de crack. O valor desse material no mercado clandestino poderia alcançar cifras consideradas altíssimas. A PF suspeita que Spinola tenha agido como um falso representante de multinacionais farmacêuticas para negociar com a empresa de Cariani, maquiando a compra de substâncias químicas usadas na produção de drogas.
A investigação começou a partir de depósitos em dinheiro vivo feitos para multinacionais farmacêuticas, que negaram ter relação com as transações. A polícia acredita que o uso de notas fiscais em nome das empresas facilitaria a fiscalização e a movimentação dos produtos químicos sem levantar suspeitas.
Um influenciador digital chamado Renato Cariani foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF). Durante a investigação, foram encontradas transações financeiras suspeitas.
Para se defender, Cariani apresentou uma troca de e-mails com um suposto representante da AstraZeneca. No entanto, a PF descobriu que a identidade informada era falsa, pertencendo a uma pessoa falecida. Além disso, foram encontradas evidências de que Fabio Spinola, um dos investigados, tinha registrado o e-mail falso.
Nas mensagens, o falso representante da AstraZeneca consultou Cariani sobre orçamentos para grandes volumes de substâncias, como cloridrato de fenacetina, acetato de etila e lidocaína. Conversaram também sobre as notificações da Receita.
Vale mencionar que Spinola foi preso em outra operação da PF, chamada Down Fall, por tráfico de drogas no Porto de Paranaguá. Ele foi defendido pelo mesmo advogado de Chacal, acusado de fazer parte do Primeiro Comando da Capital (PCC).
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