O Superior Tribunal Militar (STM) decidiu que o coronel da reserva do Exército, Paulo Roberto Saback de Macedo, é indigno do oficialato e decretou a perda do seu posto e da patente. Essa decisão vem após uma condenação anterior do militar por corrupção passiva. O julgamento ocorreu na última quinta-feira (1º/2), mas foi divulgado apenas nesta quarta-feira (7/2).
O militar era acusado de receber propina para facilitar a importação de um fuzil enquanto chefiava a seção de controle de aquisições da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) em Brasília. Ele assinou um Certificado Internacional de Importação (CII) autorizando a importação de um Fuzil Barrett, calibre 50, de uso restrito das Forças Armadas, por um civil com registro de colecionador, atirador e caçador (CAC). Essa importação era proibida para CACs.
Por esse crime, o coronel já havia sido condenado a 6 anos e 8 meses de reclusão em regime semiaberto por corrupção passiva. Porém, a defesa alegou que essa era uma situação isolada e que a condenação não justificava a perda do seu posto e da patente.
A decisão do STM, declarando o coronel indigno do oficialato e ordenando a perda do seu posto e da patente, vem como resultado dessa condenação anterior por corrupção passiva. A defesa não se pronunciou sobre o assunto até o momento.