A Polícia Militar (PM) confirmou que realizará a remoção dos corpos das vítimas do acidente de helicóptero em Paraibuna, São Paulo, na manhã seguinte, considerando as condições climáticas. Os trabalhos foram suspensos devido à falta de visibilidade e mau tempo. Os destroços da aeronave foram encontrados após 12 dias de busca e a área será preservada pela polícia. Três helicópteros da PM estão envolvidos nas operações, juntamente com o policiamento local e policiamento ambiental.
O acidente ocorreu com um helicóptero Robinson 44, e resultou na morte do piloto e três passageiros. A aeronave havia desaparecido na Serra do Mar e foi encontrada após extensas buscas. O helicóptero decolou do Campo de Marte, em São Paulo, com destino a Ilhabela, no litoral norte. Antes do desaparecimento, uma das passageiras enviou mensagens ao namorado relatando más condições climáticas, inclusive enviando um vídeo mostrando a falta de visibilidade causada pela neblina.
A análise dos celulares das vítimas foi realizada pela equipe de aviação da Polícia Civil. No entanto, devido à falta de antenas de telefonia móvel na região, a triangulação para identificar a localização dos dispositivos não foi possível. Voos na área foram necessários para obter informações sobre as localizações dos aparelhos.
As autoridades receberam informações sobre possíveis celulares roubados e traçaram uma área de busca com base em coordenadas geográficas. A região definida abrangeu um cone com um raio de 12 quilômetros em cada lado, centrado na Rodovia dos Tamoios, no km 54.
Após o recebimento dessas informações, o Comando da Aviação da Polícia Militar foi acionado e as equipes se planejaram para realizar uma busca mais detalhada na manhã seguinte.
A área de busca foi dividida em cinco quadrantes para facilitar a operação. Em cada quadrante, os helicópteros da polícia realizaram voos específicos com velocidades e alturas reduzidas. Foi no segundo quadrante, por volta das 9h15, que os corpos foram encontrados pelas equipes da Polícia Militar.