De acordo com dermatologistas, pessoas calvas ou com cabelos ralos têm um maior risco de desenvolver câncer de pele. Isso ocorre porque o couro cabeludo fica mais exposto ao sol e é uma região mais delicada, aumentando as chances de desenvolvimento de tumores. O topo da cabeça e o rosto são os locais mais atingidos pelo sol, já que estão constantemente expostos. Portanto, é importante que pessoas calvas usem protetor solar também no couro cabeludo para se proteger.
Além disso, a falta de cabelo no topo da cabeça dificulta o autoexame, tornando mais difícil identificar manchas ou feridas nesta região precocemente. Portanto, é recomendado que pessoas calvas visitem um médico regularmente para exames de pele, especialmente se estiverem no grupo de risco. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores são as chances de cura. O uso de bonés e chapéus, especialmente em ambientes com exposição excessiva ao sol, também é essencial na proteção da pele.
O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A exposição prolongada e desprotegida ao sol ao longo da vida, incluindo queimaduras solares, é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença. Existem várias formas de câncer de pele, sendo os tipos mais frequentes o melanoma e o não melanoma. O não melanoma apresenta altas taxas de cura e é mais comum em pessoas com mais de 40 anos e pele clara. Já o melanoma é mais grave e pode se espalhar para outras partes do corpo, por isso é importante fazer visitas regulares ao dermatologista e estar atento a sinais suspeitos.
Embora qualquer pessoa possa desenvolver câncer de pele, existem perfis mais propensos à doença, como ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, múltiplas pintas pelo corpo e ser paciente imunossuprimido ou transplantado. É essencial investigar qualquer sinal ou pinta suspeita com a ajuda de um especialista. Cuidados como o uso de protetor solar e a proteção adequada contra a exposição ao sol são fundamentais para reduzir o risco de câncer de pele em todas as pessoas, especialmente aquelas com calvície ou cabelos ralos.
O câncer de pele pode se apresentar de duas formas: melanoma e não-melanoma. O melanoma é mais agressivo, podendo se espalhar para camadas mais profundas da pele, enquanto o não-melanoma é menos grave e mais superficial. Embora o não-melanoma seja o tipo mais comum, possui menor taxa de mortalidade quando tratado adequadamente.
As principais causas do câncer de pele incluem exposição prolongada ao sol sem proteção adequada, como o uso de filtro solar, e histórico familiar de parentes com a doença. Pessoas de pele e cabelos claros têm maior propensão a desenvolver o câncer de pele.
Existem vários sinais que podem indicar a presença de melanoma ou não-melanoma. No caso do melanoma, é importante observar se há assimetria na pinta, bordas ásperas ou irregulares, presença de duas ou mais cores, diâmetro superior a seis milímetros ou se ela muda de tamanho ao longo do tempo. Já o não-melanoma pode se manifestar como um caroço, mancha ou ferida descolorida que não cicatriza e continua a crescer. Também pode se assemelhar a uma verruga, ser liso e brilhante, ou até mesmo causar coceira, crostas, erosões ou sangramento.
É fundamental procurar um dermatologista para realizar o diagnóstico do câncer de pele. O exame clínico é o primeiro passo, mas em algumas situações pode ser necessário realizar a dermatoscopia, que permite visualizar camadas da pele que não são visíveis a olho nu, ou até mesmo realizar uma biópsia.
O tratamento mais indicado para a remoção do câncer de pele é a cirurgia, que pode ser realizada sem internação nos estágios iniciais. Em casos mais avançados, pode ser necessário também a radioterapia e quimioterapia, dependendo da condição do tumor.
Para prevenir o câncer de pele, é recomendado evitar exposição prolongada ao sol, utilizar proteção como óculos de sol, sombrinhas, guarda-sol e roupas que cubram o corpo, além do uso diário de filtro solar com FPS 15 ou mais.
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