No desenrolar dos eventos no Supremo Tribunal Federal, em relação à suspensão de partes da lei que estendeu a desoneração da folha de pagamento de municípios, o presidente do Congresso e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), demonstrou sua insatisfação com a interação entre o STF e o governo Lula (PT). Pacheco criticou o governo por buscar soluções judiciais para questões políticas e garantiu que seguirá os procedimentos legais para contestar a decisão da suprema corte. Até o momento, três ministros apoiam a decisão de suspender a lei.
A relação entre o presidente do Congresso e o presidente da República não parece estar muito harmônica. Recentemente, a Advocacia Geral da União (AGU) recorreu contra a decisão do ministro Nunes Marques de prorrogar por mais 90 dias o pagamento da dívida de Minas Gerais com a União. Pacheco, potencial candidato ao governo de Minas Gerais em 2026, espera assegurar um projeto de lei sobre renegociação de dívidas dos estados, já revisado pelo Ministério da Fazenda de Fernando Haddad. Uma reunião entre Pacheco e Lula é esperada para a próxima semana.