A Polícia Civil de Goiás afirmou que um menino de 9 anos, chamado Pedro Lucas Santos, foi morto de forma violenta pelo padrasto, um pedreiro de 22 anos. O crime ocorreu em Goiânia e está sendo investigado. A polícia encontrou evidências, como marcas de sangue na casa e inconsistências nos depoimentos do suspeito.
O padrasto foi preso em Rio Verde, no sudoeste goiano. O menino desapareceu em novembro, depois de deixar o irmão mais novo na escola. As autoridades também destacam o relacionamento ruim entre o padrasto e a criança como uma evidência do homicídio.
A PCGO enfatiza que foram encontrados diversos indícios do crime, como a demora para comunicar o desaparecimento da vítima, mentiras na comunicação dos fatos, mudança na rotina da família, inconsistências e contradições nos depoimentos e mensagens trocadas entre o suspeito e a sogra. Também foi considerado o mau relacionamento entre o padrasto e a criança.
As buscas pelo menino começaram imediatamente após o desaparecimento ser informado. Foram entrevistadas pessoas e buscadas informações em locais frequentados pela criança. O caso foi repassado para o Grupo de Investigação de Homicídios de Rio Verde, onde a polícia descobriu que o padrasto sabia do desaparecimento, mas só procurou a polícia após exigência do Conselho Tutelar.
A comunicação tardia do desaparecimento dificultou a busca, já que a polícia teve problemas para encontrar imagens do garoto. A PCGO também destacou a mudança na rotina do padrasto no dia do desaparecimento, com horários fora do comum, o que chamou a atenção das autoridades.
As investigações ainda estão em andamento e a polícia espera elucidar todos os detalhes do caso para que a justiça seja feita em relação ao assassinato de Pedro Lucas Santos.
Familiares do menino Pedro Lucas, que desapareceu no dia 8 de dezembro de 2023, deram depoimentos contraditórios à polícia. A diretora da escola onde ele estudava afirmou que nunca tinha visto José Domingos, o padrasto, na instituição. Isso gerou estranheza, já que Pedro sempre buscava o irmão na escola. A mãe, Elisangela Santos, também apresentou inconsistências em seu depoimento, relatando que teve medo de denunciar o desaparecimento à polícia. O padrasto alegou ter saído mais cedo do trabalho naquele dia.
A polícia ainda destacou que Pedro e José Domingos não tinham uma relação tranquila, com relatos de agressões físicas por parte do padrasto. A perícia realizada na residência da família encontrou vestígios de sangue no tanque e no berço, indicando uma morte violenta. José Domingos está atualmente preso temporariamente, acusado de homicídio qualificado contra menor de 14 anos e ocultação de cadáver.