Um padre da Diocese de Osasco, na Grande São Paulo, foi um dos alvos de uma operação policial que investiga um suposto golpe de Estado no Brasil. Segundo a Polícia Federal, o padre fazia parte do “núcleo jurídico” do grupo golpista, responsável por assessorar e elaborar documentos com fundamentação jurídica e doutrinária para atender aos interesses do grupo. De acordo com a investigação, o padre participou de uma reunião no Palácio do Planalto para discutir o plano golpista.
O assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, também foi preso durante a operação. Além disso, o advogado responsável por redigir a minuta do golpe também é um dos alvos da investigação. Segundo o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, o padre possui vínculos com pessoas e empresas investigadas por produção e divulgação de notícias falsas.
O padre teve um mandado de busca e apreensão, está proibido de manter contato com os outros investigados, de deixar o país e deve entregar seus passaportes em 24 horas. A equipe do site tentou contato com o padre e com a diocese de Osasco, mas até o momento não obteve resposta.
As informações foram divulgadas originalmente por um site e o artigo foi reescrito a partir do conteúdo dele.