Um ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi isentado de acusações de improbidade administrativa por uma comissão da Controladoria-Geral da União (CGU). No entanto, a decisão ainda não é definitiva e será avaliada por outro colegiado. O ex-diretor está sendo investigado por suposto favorecimento ao presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. A investigação teve início na PRF e foi assumida pela CGU.
A comissão da CGU que analisou o caso também solicitou que o ex-diretor assinasse um termo de ajustamento de conduta. Esse acordo é uma maneira de lidar com irregularidades leves e prevê uma punição de até 30 dias de suspensão. Ao assinar o documento, o funcionário se compromete a seguir as regras definidas, e o governo abre mão de processá-lo.
A CGU continuará investigando o caso após a decisão do primeiro colegiado. Agora, uma nova comissão será responsável por analisar o processo. O ex-diretor da PRF está preso preventivamente há cinco meses por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e é acusado de usar a PRF para beneficiar Bolsonaro na eleição. Ele nega qualquer irregularidade.