Jaqueline Reis, uma mulher de 29 anos, foi brutalmente assassinada a facadas na véspera do Ano-Novo, causando revolta entre seus familiares e amigos. O principal suspeito do crime é seu ex-companheiro, Luiz Cláudio de Lima Moreira, de 41 anos, que está foragido.
De acordo com relatos, o relacionamento entre Jaqueline e Luiz era conturbado e ele não aceitava o fim. Luiz tem um histórico policial antigo, com uma passagem por roubo. Por medo de represálias do fugitivo, os familiares preferiram se manter anônimos.
No mesmo dia do assassinato, o pai de Luiz enviou um áudio a Jaqueline, tentando alertá-la do perigo que estava correndo naquela véspera de Ano-Novo. O pai fazia um apelo desesperado para que ela se afastasse e se escondesse, pois ele sabia que Luiz a procuraria.
O crime está sendo investigado pela 16ª DP (Planaltina) e foi registrado como feminicídio, sendo o 33º caso do tipo no ano. É importante ressaltar que a violência contra as mulheres precisa ser combatida e que casos como esses exigem uma resposta efetiva da justiça.
Infelizmente, esse não é um caso isolado na região. No final de 2022, uma outra mulher, Michele Carvalho Magalhães, também perdeu a vida de forma trágica, mas foi classificado como homicídio após investigação mais detalhada.
A violência doméstica, o feminicídio e o estupro são problemas graves que ainda persistem no Distrito Federal. É necessário um esforço conjunto da sociedade, das autoridades e de todos os envolvidos para que se combata e se acabe com esses atos covardes.
A família e amigos de Jaqueline estão devastados com essa perda irreparável. Ela deixa três filhos pequenos, com idades entre 4 e 12 anos. Jaqueline era uma pessoa querida, com um coração generoso, e sua morte deixou um vazio imenso na vida daqueles que a amavam.
É fundamental que o sistema de justiça se mobilize para encontrar e punir o responsável por esse crime hediondo. A luta pelo fim do feminicídio e pela proteção das mulheres não pode parar.