O Ministério Público de Goiás denunciou o pastor Davi Passamani pelo crime de importunação sexual, em um caso que envolve mensagens trocadas por um aplicativo de mensagens. O pastor está preso desde o início de abril, sendo apontado como alguém que representava risco às mulheres, utilizando-se de pessoas emocionalmente vulneráveis em suas abordagens, chegando a usar versículos bíblicos para isso. Ele já foi investigado três vezes pela prática desse tipo de crime.
O advogado de Passamani alega sua inocência, negando as acusações e afirmando que o controle das redes sociais do pastor seria feito por terceiros, responsáveis também pelas finanças das empresas ligadas a ele e à igreja. Além do caso recente, o pastor foi denunciado outras duas vezes, sendo uma delas em 2020, quando uma jovem o acusou de importunação sexual, afirmando possuir provas do assédio.
Em relação a essa denúncia de 2020, Passamani foi condenado a pagar uma indenização por assédio, após a vítima ingressar com ação na esfera civil. Ele renunciou ao cargo de presidente e líder religioso da Igreja Casa após a última acusação, mas posteriormente voltou a realizar pregações religiosas, levando à sua prisão. O caso está em segredo de justiça, com desdobramentos ainda a serem acompanhados.