A brasileira Patrícia Lélis se encontra na lista de procurados do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, após ser acusada de realizar uma fraude milionária enquanto se passava por advogada de imigração. Segundo a Justiça americana, o prejuízo para as vítimas é estimado em R$ 3,4 milhões. Essa não é sua primeira polêmica, pois no Brasil ela já foi investigada por denunciação caluniosa, extorsão e calote.
Patrícia ficou conhecida nacionalmente em 2016, quando acusou o pastor e deputado federal Marco Feliciano de tentativa de estupro. No entanto, ela acabou sendo indiciada pela Polícia Civil de São Paulo por denunciação caluniosa e extorsão. Além disso, foi chamada de “mentirosa compulsiva” e “mitômana” por um delegado da polícia.
Posteriormente, Patrícia afirmou ter tido um relacionamento com Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o acusou de ameaçá-la após o término. Em 2018, ela se candidatou a uma vaga na Câmara dos Deputados, mas não foi eleita. Funcionários que trabalharam em sua campanha também a acusaram de não pagar por serviços prestados.
No caso da fraude nos Estados Unidos, Patrícia se passava por advogada especializada em imigração e prometia ajudar clientes estrangeiros a obter visto permanente no país. Porém, de acordo com a acusação, ela cobrava valores elevados e desviava o dinheiro para sua própria conta bancária, usando-o para reformar sua casa e quitar dívidas do cartão de crédito. Se condenada, ela pode pegar até 20 anos de prisão por crimes como fraude eletrônica e roubo de identidade.
No momento, Patrícia se pronunciou nas redes sociais, afirmando estar sendo procurada pelas autoridades e se considerando uma “exilada política”. Ela argumenta que reuniu provas para mostrar sua versão da história e garantir sua própria segurança.
Uma mulher chamada Patrícia Lélis tem estado envolvida em uma série de escândalos. Ela ganhou destaque nas redes sociais e já foi alvo de várias polêmicas.
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