De acordo com os depoimentos à Polícia Federal dos ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, não foi feita uma pergunta chave que poderia implicar mais militares nas investigações. Ambos ex-comandantes, que se mostraram contra o golpismo no governo, não foram questionados sobre a possível adesão de oficiais ao golpe de Bolsonaro. Um ex-comandante da Marinha teria se colocado à disposição do presidente para um suposto golpe, levantando a possibilidade de mais apoio interno. Esse ex-comandante optou por ficar em silêncio durante os questionamentos da PF.
Os depoimentos dos generais à PF sobre uma reunião com Bolsonaro apresentaram versões diferentes. O ex-comandante da FAB tomou a decisão de suspender seu Twitter após sofrer ataques de apoiadores de Bolsonaro. Além disso, um dos ex-comandantes admitiu ter sido omisso na investigação do golpismo de Pazuello. Houve relatos de que ele teria ameaçado prender Bolsonaro caso houvesse tentativa de golpe.